A
extensão da pluma (mancha de lama) na superfície do oceano no Espírito
Santo é maior do que a encontrada no fundo. Levantamento feito pela
Marinha informa que os pesquisadores identificaram na água partículas
finas em suspensão, entre 0,45 e 5 milésimos de milímetro. A dispersão
da lama é complexa e influenciada principalmente pelos ventos, pelas
correntes, marés e a batimetria (profundidade).
A Marinha
apresentou ontem (30) o relatório preliminar dos impactos no litoral do
Espírito Santo, na Foz do Rio Doce, da lama com rejeitos de minério que
vazou do rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, em Mariana
(MG), no dia 5 deste mês. O levantamento está sendo feito pelo navio de
pesquisa Vital de Oliveira.
Do dia 26 de novembro até esta segunda-feira, os 130 profissionais embarcados
definiram a área de influência e os parâmetros físicos, químicos,
geológicos e biológicos de maior relevância para caracterização. Segundo
a assessoria da Marinha, ainda não há resultados sobre a toxicidade da
lama que foi para o oceano. As conclusões serão divulgadas após análises
das amostras em laboratórios, que devem durar cerca de três semanas.
A
segunda etapa do levantamento começa hoje (1º) e vai até o próximo dia
5, quando será feito o detalhamento da área de influência e dispersão da
lama e a representatividade espacial e temporal das análises feitas na
primeira etapa.
Segundo a Marinha, nesta primeira etapa, foram
definidos 21 pontos de coleta dentro da área preliminar de
caracterização. Em alguns pontos, as análises ocorreram em mais de duas
profundidades. No total, foram coletadas 391 amostras de água e
sedimento que compreendem 350 litros de água e 65 kg de sedimentos,
aproximadamente.
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil
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Terça-feira, 01 de novembro de 2015 – Postado por Elismar
Rodrigues
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1-Não julgueis, para que não sejais julgados. 2-Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão a vós. …