Ministra Izabella
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou nesta sexta-feira (23), após reunião no Palácio do Planalto com mais cinco ministros, que o governo federal vai apoiar estados e municípios para viabilizar obras de combate à crise hídrica no Sudeste.
“O governo federal fará o trabalho de apoiar os estados e não vamos ter nenhum limite de esforços no que diz respeito a apoiar e viabilizar financeiramente as obras que vão assegurar o abastecimento de água para a população”, disse a ministra.
Segundo Izabella, a reunião interministerial ocorreu para avaliar a situação que ela classificou como “completamente atípica” de seca nos estados do Sudeste do país. “Estamos vivendo uma situação absolutamente sensível do ponto de vista do cenário de chuva e do que vem acontecendo em particular no Sudeste, onde a situação é completamente atípica. As chuvas nesses anos de 2014 e 2015 foram abaixo da série mínima histórica”, disse a ministra.
Participaram do encontro, além de Izabella, os ministros Gilberto Occhi (Integração), Terez Campello (Desenvolvimento Social), Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário), Eduardo Braga (Minas e Energia) e Aloizio Mercadante (Casa Civil).
Izabella Teixeira afirmou que a seca que atinge os estados do Sudeste é a pior dos últimos 84 anos. A jornalistas, ela disse que “nunca se viu no Sudeste brasileiro”. “Acompanhamos em São Paulo uma situação tão sensível e tão preocupante.”
A ministra do Meio Ambiente negou que haja racionamento de água nos estados, mas ressaltou que governos estaduais e prefeituras é que devem definir as “estratégias” para garantir o abastecimento de água para a população.
Izabella Teixeira afirmou que o governo federal mantém “estreito diálogo” com governadores dos estados do Sudeste e “acompanha” as ações desenvolvidas nas regiões onde há crise no abastecimento de água.
Nesta sexta, o governo anunciou que as obras que vão ligar o rio Paraíba do Sul (RJ) ao Sistema Cantareira, um dos responsáveis pelo abastecimento de água na Grande São Paulo, foram incluídas na lista de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – elas custarão R$ 830,5 milhões e deverão ficar prontas em 14 meses.
Por Filipe Matoso
Quinta, 29 de janeiro de 2015 - Postado por Elismar Rodrigues
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