
Cerca de mil pessoas se concentraram na Avenida Paulista, em São Paulo, num ato para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), eleita no segundo turno depois de derrotar o adversário Aécio Neves (PSDB). Os manifestantes também defendiam a intervenção através de um novo “golpe militar” no país para tirar a presidente do poder.
O ato foi convocado pelas redes sociais e seguiu com discursos de lideranças que falavam de cima de um carro de som. “Boa tarde, reaças”, falou Paulo Martins, empresário que faz parte dos quadros do PSC, mesmo partido do deputado federal Marco Feliciano e do ex-candidato à Presidência Pastor Everaldo.
Martins foi candidato a deputado federal nas eleições deste ano, mas não conseguiu se eleger. Ao público que o acompanhava, o empresário declarou ser “evidente que o PT constrói uma ditadura no Brasil”, recebendo fortes aplausos com esta última fala.
Além da saída de Dilma do comando do Executivo, os manifestantes exigiam um “golpe militar” no Brasil: “É necessário a volta do militarismo. O que vocês chamam de democracia é esse governo que está aí?”, criticou um investigador de polícia que acompanhava o ato.
O número de pessoas presentes no evento foi bem menor do que havia sido confirmado na página organizadora do ato no Facebook, onde cerca de 100 mil pessoas afirmavam a contribuição.
Além de pedir a afastamento de Dilma, os manifestantes também acusavam o resultado da eleição de “maior fraude da história do país”.
Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), também discursou e disse que, se seu pai fosse candidato à presidência, teria “fuzilado” Dilma Rousseff. Eduardo Bolsonaro também disse que prefere votar em um líder da facção criminosa PCC, mas não vota na presidente petista.PENOTÍCIAS
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Mateus 7
1-Não julgueis, para que não sejais julgados. 2-Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão a vós. …