Foto: Ascom CBHSF
Os números foram divulgados com base no relatório de cenários de desenvolvimento e prognóstico do estudo, iniciado no final de 2014, pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, prevendo projeções no sentido de alavancar melhorias para o rio. Segundo a Nemus, o grande absorvedor de toda essa demanda é o uso agropecuário, que utiliza mais de 80% do volume captado. “É fundamental intervir na indústria. Para isso, será preciso medidas de controle dessas vazões”, disse Pedro Bettencourt, diretor da empresa.
Outros dois cenários também anunciados apontam ainda um crescimento de 46,8% e 87,5% para o mesmo período. “A transposição representará 8% destas cotas, sendo que as fortes pressões sobre os recursos hídricos na região onde ela ocorre poderá acarretar uma captação ainda maior do valor estabelecido pelos estados. Ou seja, ultrapassar os 26,4 m3/s outorgados para o projeto”, revelou. No entanto, todas as “previsões” dependem da conjuntura econômica e dos efeitos das alterações climáticas que refletem sobre o país.
O presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, acrescentou que o Plano será capaz de apresentar posições claras sobre os desafios do futuro, especialmente para a necessidade de mudança na matriz energética da bacia. “Esperamos que esse trabalho norteie as instituições no sentido de se fazer o tão esperado Pacto das Águas”, destacou. O documento será finalizado pelo Comitê no primeiro semestre de 2016.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF
Segunda-feira, 16 de novembro de 2015 – Postado por Elismar Rodrigues
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