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21 julho 2015

Em tempos de crise, planejamento financeiro é fundamental


Você já ouviu falar na expressão “bola de neve” em termos financeiros? Ela é geralmente usada por economistas em situações de endividamento onde, com gastos maiores que a renda, um consumidor acaba recorrendo ao cheque especial e ao crédito rotativo do cartão de crédito (pagamento mínimo) como complemento do orçamento mensal. Neste caso, a chance de sair do vermelho fica cada vez mais distante, uma vez que vivemos um período com taxas de juros anuais de 304,03%, no cartão, e de 242,23% no cheque especial. A dívida se torna, literalmente, interminável. Existe, porém, um caminho que serve como prevenção aos que já estão e aos que querem evitar essa situação: as reservas financeiras. Para obtê-las, a receita é evitar desperdícios, cortar gastos, ter metas, saber separar as dívidas e começar a economizar já.


“Muita gente reclama de dívidas ou de falta de dinheiro para tocar projetos, mas poucos têm coragem de realmente mergulhar nas suas próprias contas e identificar os gastos essenciais, os supérfluos, os desperdícios”, comenta o gerente de investimentos do Santander, Leandro Loiola. Para ele, nessa análise é comum encontrar desperdícios ou itens que podem ser cortados e representem até 20% do orçamento. “Se você prestar atenção, vai encontrar gastos desnecessários na feira, com a conta de energia e até com objetos que você compra e não usa”, completa.

Feita a faxina, é hora de começar a primeira reserva, chamada de emergência ou de curto prazo. “Essa reserva é essencial. Ela deve corresponder a três meses de salário líquido e pode ser obtida com uma fórmula simples: por um ano e meio você junta 10% do seu salário e um décimo terceiro. Não é difícil.”

Para o professor de economia da Faculdade Boa Viagem Antônio Pessoa, para quem tem filhos, essa reserva deve representar seis salários líquidos. “Como estamos em um ano de crise, o ideal é juntar mais dinheiro”, ressalta. Na tarefa, o professor tem dicas valiosas como congelar o cartão de crédito, parcelar o mínimo possível as compras e buscar renda extra. Uma vez reunido, o valor deve ser investido na poupança. A prioridade é liquidez e baixo risco. “Quem ultrapassar esse passo pode começar a segunda reserva”, afirma.

Mas se engana quem pensa que essa etapa é para comprar a casa própria. A segunda reserva mais importante é a de longo prazo, mais conhecida como aposentadoria complementar. “Antes, comprar um imóvel era mais vantajoso e essa era a segunda reserva ideal. Nos tempos atuais, ganha mais quem investir na previdência privada, uma vez que os juros de financiamento da casa própria são os menores do mercado”, ressalta Pessoa.

Leandro Loiola concorda e ressalta que não adianta contar com a previdência social. Dados do IBGE mostram que até 2050 o Brasil terá 0,7 contribuinte para cada aposentado. Desse jeito, os fundos federais deverão se esvaziar. “Quem quiser garantir 20 anos de aposentadoria recebendo mensalmente o valor do último salário, precisa juntar 10% do salário dos 25 aos 65 anos. O ideal é começar com 20 anos. Mas a maioria dos brasileiros só inicia seu plano complementar aos 40. Esses, vão precisar economizar mais.” Aqui, o foco não é liquidez, mas rentabilidade e benefícios fiscais, logo o dinheiro pode ser investido em um plano PGBL ou VGBL, que são os tipos de previdência complementar.

“Por fim, é hora de programar a reserva para projetos, ou de médio prazo. Ela serve para dar entrada na casa própria, num carro novo, fazer uma viagem, ou mesmo sem objetivo definido”, ressalta Loiola. Para investir, valem títulos públicos do Tesouro, fundos de DI e até fundos diversificados. “O importante disso tudo é obter equilíbrio financeiro e, consequentemente, maior qualidade de vida.” Do blog Araripina Em Foco


Terça, 21 de julho de 2015 – Postado por Elismar Rodrigues

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