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05 janeiro 2015

Vinte grandes concursos públicos são esperados para este ano

Correio Braziliense

Apesar do arrocho fiscal previsto para 2015, boas oportunidades devem ser abertas para quem almeja uma vaga na administração pública federal. Conforme o Ministério do Planejamento, cerca de 20 mil postos estão vagos e precisam ser preenchidos, isso sem contar cargos que ainda dependem de aprovação do Congresso Nacional para existirem. Os especialistas no setor apontam pelo menos 20 grandes seleções que devem movimentar a vida dos concurseiros este ano. 


Diante da necessidade de cortes de gastos, o governo deverá estabelecer prioridades na hora de definir quais editais serão abertos. No topo da lista devem estar, por exemplo, os órgãos com grande defasagem por conta de aposentadorias e necessidade de substituição de terceirizados. A Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac) estima que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está entre os casos mais graves, com um deficit de 19 mil servidores, considerando 10 mil que estão em condições de se aposentar. “Esses concursos têm que sair, senão a máquina pública para”, aponta a diretora executiva da Anpac, Maria Thereza Sombra.

Ela espera ainda que o enxugamento das contas públicas passe pelo corte mais rigoroso dos cargos terceirizados. Mesmo com a recente política de substituição desses postos por meio de concursos, vivemos uma realidade em que milhares de aprovados estão na fila esperando para tomar posse em um cargo que é ocupado por esses profissionais”, critica.


O especialista em mercado de trabalho Carlos Alberto Ramos, da Universidade de Brasília (UnB), acredita que o programa de austeridade fiscal do governo, contudo, pode fazer com que as nomeações sejam mais lentas neste ano, respeitando a lista de prioridades do governo. “Editais podem ser postergados, e contratações de servidores devem ser realizadas com o pé no freio, em ritmo lento”, prevê.

Segundo semestre

Em um primeiro momento, os especialistas acreditam que o governo deve esperar o retorno das novas políticas, com resultados sólidos na arrecadação e no crescimento para, só então, fazer nomeações. Por isso, a maior movimentação é esperada na segunda metade do ano. “Devemos observar mais prudência na hora de aprovar editais. Só serão abertas vagas essenciais”, analisa o professor de administração financeira e orçamentária e orçamento público do IMP Concursos, Anderson Ferreira. “O governo tem anunciado outros contingenciamentos e medidas para reequilibrar as receitas, como aumento de tributação e mudanças no seguro-desemprego. Não haverá apenas o corte para o lado do funcionalismo”, completa.

No pior dos cenários, diz ele, 2015 será um ano equivalente a 2014. No ano passado, 20,6 mil vagas foram autorizadas ou providas. “Isso quer dizer que alguns concursos podem ser retardados, mas isso não deve desanimar o candidato. As vagas precisam ser preenchidas, o que aumenta expectativa para os próximos anos”, completa Ferreira. “A não realização de concursos pode fazer o Estado perder a governança. O país precisa manter a capacidade de administração com o mínimo de eficiência para promover o interesse público”, diz.

Algumas seleções, inclusive, serão imprescindíveis para o equilíbrio das contas públicas, destaca ele. “A própria Receita Federal tem o quadro defasado e precisa de mais servidores para otimizar o processo de arrecadação”, afirma. Outros certames que estavam previstos para sair ao longo de 2014, mas não foram lançados, são esperados já neste ano, como o do Tribunal de Contas da União (TCU), da Receita Federal e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Previsão

A previsão feita na Lei de Diretrizes Orçamentárias inclui todos os cargos a serem preenchidos ou criados nos Três Poderes, incluindo postos militares (preenchidos por concurso ou não). Isso não significa, no entanto, que todas essas vagas serão preenchidas no exercício de 2015, esclarece o Ministério do Planejamento.

Segunda, 05 de Janeiro de 2015 - Postado por Elismar Rodrigues

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