Definido o novo presidente da República, um futuro nada promissor aguarda a petista Dilma Rousseff cujo governo deverá ser marcado por crises políticas e econômicas, sem contar o escândalo da Petrobrás. Já se sabe, por exemplo, que suas principais promessas de campanha não deverão ser executadas não por falta de vontade e sim pela impossibilidade de inseri-las no Orçamento Geral da União. No que diz respeito a Pernambuco, sua vitória aqui no Estado com mais de 70% dos votos válidos foi uma baita derrota para o governador eleito Paulo Câmara e o conjunto da Frente Popular, que entraram com os dois pés na campanha de Aécio como se fosse uma batalha de vida ou morte. O mais grave é que Pernambuco está com suas finanças em frangalhos e nunca dependeu tanto, como agora, da colaboração do governo federal para reequilibrá-las, algo que seguramente não terá por ter trocado sua histórica aliança com o PT pelo PSDB.
Transferência de votos
Transferência de votos nunca foi uma operação fácil em nenhum estado da federação. O candidato de Dilma, Tarso Genro (PT), perdeu a reeleição no Rio Grande do Sul e o candidato de Aécio, Pimenta da Veiga (PSDB), foi derrotado em Minas Gerais. Já Eduardo Campos, mesmo morto, elegeu o seu candidato em Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), com 68,08% dos votos válidos, a maior vitória proporcional do país. Vivo, talvez não tivesse chegado a tanto.
Ruptura
No cordão dos prefeitos eleitos em 2012 que romperam com os seus antecessores figuram, por enquanto, Vado da Farmácia (Cabo), Marcos José (Abreu e Lima), Luciano Duque (Serra Talhada) e Madalena Brito (Arcoverde). Eles tiveram o apoio de Lula Cabral (PSB), Flávio Gadelha (PMDB), Carlos Evandro (PSB) e Zeca Cavalcanti (PTB), respectivamente.
Por Inaldo Sampaio

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Mateus 7
1-Não julgueis, para que não sejais julgados. 2-Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão a vós. …