A
presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff concedeu uma longa
entrevista à revista Carta Capital que chega esta semana às bancas. Na
publicação, Dilma aborda temas que vão desde as denúncias de corrupção
contra o seu governo até os mecanismos criados pelos governos Lula e
Dilma para punir corruptores e corruptos, passando pelas relações
internacionais e pelo ensino profissionalizante. Ela também falou sobre o
que ela considera uma campanha para desmoralizar a Petrobras
orquestrada pela oposição e sobre o combate à inflação.
Segundo a presidente, o combate à
corrupção foi intensificado no seu governo, ao contrário do que
acontecia quando o PSDB governava o País com Fernando Henrique Cardoso
ocupando a Presidência da República. Diulma relembrou que a figura do
Procurador Geral da República acabou conhecida como Engavetador Geral da
República, um “apelido dado por nós (PT)”.
Dilma disse, ainda que o foro
privilegiado foi uma criação de FHC. Na entrevista, ela também questiona
o fato do PSDB taxar o PT e muitos de seus membros como corruptos
quando envolvidos em escândalos que envolvem o PSDB, como o bicheiro
Carlinhos Cachoeira e o ex-parlamentar Demóstenes Torres, não são sequer
citados.
Dilma também criticou a pressa
tucana em “nomear” ministros. “Por que o senhor Armínio fraga foi
“empossado” antecipadamente? O PSDB diz: com a mesma receita e o mesmo
cozinheiro farei o mesmo prato”, disse a presidente. Sobre a afirmação
de Armínio de que a crise teria acabado, a presidente foi irônica.
“Ele diz que a crise acabou. Talvez
por considerar que uma crise acaba quando os problemas dos bancos
americanos cessam”. “Com eles, numa crise menos grave que a atual, os
juros chegaram a 45% e o desemprego a 15%, e o Governo foi de pires na
mão ao FMI”, disse ao longo da entrevista.
A situação da Petrobras também foi
abordada e, segundo a presidente, atrelar o preço do petróleo ao mercado
internacional só beneficiaria os acionistas nacionais e estrangeiros em
detrimento da maioria da população. Dilma também atacou o que considera
uma disputa para desmoralizar a estatal permitindo a exploração das
camadas do pré-sal por empresas internacionais.
Um dos pontos centrais da campanha
tucana para desacreditar o governo Dilma reside no combate à inflação.
Neste ponto, Dilma foi enfática ao afirmar que a proposta tucana de
levar a inflação para o patamar de 3%, como prega o adversário Aécio
Neves (PSDB), implicará em uma taxa de juros de 25% e elevará o índice
de desemprego para um patamar em torno de 15%.
Ela também questionou o fato de
Aécio, ao longo de seu governo, ter assinado um terno de
responsabilidade com o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais
(TCE-MG) por não ter investido R$ 7,6 bilhões na Saúde e R$ 8 bilhões na
Educação. “Como acreditar que Aécio terá compromisso como presidente,
com educação e saúde, se não teve quando governou Minas?”, pontuou.
Fonte: Brasil 247


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1-Não julgueis, para que não sejais julgados. 2-Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão a vós. …