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27 junho 2015

Municípios pernambucanos descumprem prazo do Plano de Educação


Com o prazo encerrado na última quarta-feira, dados do Ministério da Educação das 9h30 desta sexta-feira (26) apontam que 16 municípios pernambucanos, ou seja 9% deles, ainda não concluíram todas as etapas para implantação dos planos de educação (MEC), ferramenta que define metas e normas para a área, que deverão ser seguidas ao longo dos próximos dez anos. Porém, os prefeitos não têm o que temer. Ao Diario, o MEC informou que não está previsto na lei que institui a Política Nacional de Educação (PNE) que o descumprimento do prazo acarrete punições aos municípios. O que pode ocorrer, segundo o MEC, é a possível perda de repasses futuros caso as prefeituras, mesmo fora do prazo, não concretizem a implementação do PNE. Nesse cenário, os municípios poderiam também ser punidos pelo Ministério Público, que estudaria a punição cabível em cada caso.


Em Pernambuco, no entanto, a expectativa da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-PE) – órgão ligado à Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) – é de que todos os municípios restantes já estejam com o plano sancionado na primeira semana de julho. De acordo com a secretária Executiva da Undime, Socorro Gomes, o recesso junino, realizado na maioria das câmaras do estado, gerou atraso na conclusão do processo. É o caso de Buenos Aires, na Zona da Mata Norte. O prefeito Gislan de Almeida (PSDB) afirmou que o projeto de lei foi enviado ao Legislativo desde a semana passada, entretanto, a análise só ocorrerá após o recesso. “Acredito que em 1° de julho o plano comece a ser apreciado e nos primeiros dias de julho já possa ser sancionado”, destacou o tucano.

Para o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), a preocupação agora vai além da implementação dos planos de educação. Ele espera que sejam dadas aos municípios condições de colocá-los em prática. “Esperamos que nos próximos dez anos seja possível cumprir todas as diretrizes, mas com o orçamento de hoje, muitos municípios não teriam condições de cumprir o que está sendo determinado”, relata.

Fonte: DP

Sábado, 27 de junho de 2015 - Postado por Elismar Rodrigues

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